SONHO DE LIBERDADE
Quando um líder parte é natural todos ficarem tristes.
Hoje a dimensão da palavra humanidade ficou menor.
Sem
a pretensão de ser herói, sendo, de ser líder, de ser revolucionário,
sempre sendo, Mandela mudou a história de seu povo e serviu como exemplo
para o mundo.
Abro uma página qualquer desses jornais que estão por ai.
O
que vejo são pessoas que o tempo todo querem estar em evidência, mas
falta-lhes aquele conteúdo que somente aos que trabalham por ideal e que
possuem bandeiras podem ostentar e nem precisam da bajulação comercial.
Toda vez que falam, haverá pessoas disposta a ouvi-los e segui-los.
Nem é preciso alarde.
Silenciosos, paradoxalmente, proferem os mais eloqüentes discursos.
Aprisioná-los?
Aprisionam o corpo.
A alma, as idéias, a mensagem é algo que não se aprisiona.
Nenhuma amarra é capaz de segurar uma verdade.
Quantos anos de prisão?
E
cada vez mais haviam pessoas que queriam ouvi-lo e a multidão se
multiplicou que as grades cederam e a liberdade ganhou corpo.
O sonho de um país sem diferenças começou a ser construído.
Mandela foi o líder de um momento impar na história da África do Sul, cujos reflexos se disseminaram pelo mundo.
Quem é capaz de dizer que brancos e negros não podem conviveram no mesmo ambiente?
Que não podem frequentar a mesma escola, terem os mesmos direitos?
Todas
essas asneiras criadas pelas elites foram demolidas pela personalidade
Mandela, testemunho vivo de que é possível resistir e mudar.
Mandela
sempre quis um país livre para que todos pudessem cultuar a liberdade
como um patrimônio individual e coletivo, conquistado e não doado e
cujas conseqüências levam a sensibilização de que pensamento e ação são
combustíveis para fazer a revolução capaz de demolir estruturas que
foram impostas, mas que a resistência cultural jamais engoliu.
Hoje, Mandela deixa a condição de homem comum e sob ao panteão dos Heróis.
Hoje, Mandela passou de uma grande pessoa para ser o símbolo de um momento histórico.
Hilda Suzana Veiga Settineri
KaKo Meus Botões
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
MCCE denuncia ameaças e torturas impostas a estudantes e professores em VG.
MCCE denuncia ameaças e torturas impostas a estudantes e professores em VG. “Um delegado de polícia, conhecido como “João Loko”, ameaçava manifestantes e advogados, e durante a madrugada, aproveitando a ausência dos defensores, obrigou os homens detidos a ficarem nus diante das mulheres”. Deputado Walter Rabello (PSD) defende que protestos sejam feitos diante da União Transportes. E diz que participará da manifestação, se for chamado
Por Enock Cavalcanti em Cidadania - 2/12/2013 20:59
O deputado e apresentador do Cadeia Neles, Walter Rabello, disse que os manifestantes erram quando destroem patrimônio público. Para ele, protestos devem ser direcionados contra a União Transportes, que deteria o monopólio das linhas em Várzea Grande
NOTA PÚBLICA DO MCCE
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vem tornar públicas as ameaças e torturas impostas a estudantes e professores, presos criminosamente e mantidos incomunicáveis no cárcere durante mais de 15 horas, e o avanço de inescrupulosas empresas sobre o patrimônio que pertence ao povo de Mato Grosso.
Há mais de dois meses as empresas concessionárias de ônibus estão criando o caos, cobrando dobrado dos usuários de transporte coletivo (assim age a União Transportes, concessionária do Terminal André Maggi). Isso para gerar um clima de pressão contra o governo e ganhar “de graça” a estrutura do VLT (que vale um bilhão e meio de reais), e continuar explorando o povo, na pior acepção da palavra “explorar”.
As reclamações sobre os abusos das empresas (fim da integração, cobrança em dobro) foram feitas ao Ministério Público e à Secretaria de Transporte Urbano de Várzea Grande, que nada fizeram. Revoltado o povo manifestou sua indignação na tarde de sexta-feira (29/12) e cerca de 25 manifestantes foram detidos (homens, mulheres e crianças), encaminhadas à primeira Delegacia de Polícia (Jardim Aeroporto) e impedidas de contato com advogados e familiares.
Um delegado de polícia, conhecido no meio como “João Loko” ameaçava constantemente manifestantes e advogados, e durante a madrugada (por volta das 05 horas), aproveitando a ausência dos defensores, obrigou os homens detidos a ficarem nus diante das mulheres.
O abuso de autoridade e a tortura foram ao limite.
Cerca de 8 adolescentes ficaram presos entre detentos maiores, das 19:00 às 03:30 da madrugada, e uma criança de 12 anos de idade (epilética) só foi liberada por volta da meia noite, graças à intervenção do Defensor Público Dr. Roberto Tadeu Curvo, da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Depois de 15 horas de prisão arbitrária, finalmente os manifestantes foram ouvidos, e a fiança arbitrada ficou em mais de cinco mil reais, o que é desproporcional, já que o prefeito de Várzea Grande foi preso com munição de arma de fogo, no mês de agosto/2013, e a fiança a ele arbitrada a ele foi de um salário mínimo.
Somente com a intervenção do TJ/MT, que reduziu a fiança a um salário mínimo, após 50 horas de prisão, e depois de serem recolhidos entre tuberculosos nos presídios Carumbé e Ana Maria Couto, é que os alunos e professores (manifestantes) foram postos em liberdade.
De todas as instituições provocadas neste episódio, a OAB, por meio do TDP, ofereceu apoio aos advogados. Já o Ministério Público, o juiz de Várzea Grande, a secretaria de transportes da cidade e o delegado acusado de tortura, optaram por emprestar apoio à empresa União Transportes e seus interesses políticos e econômicos.
No alvará coletivo de soltura, expedido no início da noite de domingo, foram incluídos presos comuns (furto e roubo) para induzir a opinião pública de que havia bandidos entre os manifestantes.
O MCCE, que apoiou os manifestantes e suas famílias, a estes se alinha, e promete denunciar os abusos cometidos por agentes do Estado, que deveriam servir e proteger o povo.
Cuiabá, 02 de dezembro de 2013.
MCCE – MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL
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ENTENDA O CASO
30/11/2013Polícia autua 24 pessoas por depredar terminal de ônibus em cidade de MT
Terminal André Maggi, em Várzea Grande, foi alvo de vândalos nesta 6ª.
Estrutura foi danificada durante protesto; entre os autuados há 12 menores.
Do G1 MT
Previsto e divulgado por meio das redes sociais, o protesto começou no fim da tarde de sexta-feira e teve como alvo a nova forma de cobrança da tarifa, em vigor desde o dia 15 de novembro. As mudanças comprometeram o sistema de integração e usuários reclamaram da ineficiência do novo sistema implantado, que estaria cobrando passagens a mais.
Para o protesto, os manifestantes se concentraram no ginásio Fiotão, logo ao lado do terminal. Em um dos boletins de ocorrência registrados, policiais militares relatam a concentração de cerca de mil manifestantes. Dentre eles, foram vistas pessoas mascaradas a cometer depredação da estrutura do terminal. Ao menos 15 pessoas autuadas são estudantes.
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Catracas das áreas de embarque do terminal foram arrancadas e jogadas
na pista de passagem dos ônibus. Veículos ficaram impedidos de
circular. A Polícia Militar também reportou que os assentos para os
usuários dentro do terminal foram quebrados.A movimentação de usuários no local – que chega a concentrar até 5 mil pessoas naquele horário, segundo a Secretaria municipal de Infraestrutrura – foi prejudicada pelos atos de vandalismo, as ruas do entorno ficaram tumultuadas e o terminal acabou interditado.
Depredação
De acordo com a Polícia Civil, as pessoas presas pelos atos de dano ao patrimônio público, sem direito à fiança, são dez homens e duas mulheres que se encontram na Central de Flagrantes de Várzea Grande e que devem ser transferidos ainda neste sábado (30) ao sistema prisional. A não aplicação da fiança é uma forma de assegurar a ordem pública, informou a nota da polícia.
A mesma nota também informou que nove dos menores de idade apreendidos e autuados após o protesto já foram encaminhados a seus pais. Outros três deverão ser encaminhados à Delegacia do Adolescente (Dea) de Várzea Grande e ser apresentados à Promotoria da Infância e Juventude.
Já a Polícia Militar informou que agiu durante o tumulto com apoio da Rotam para dispersar os manifestantes. Três detidos – com 26, 30 e 46 anos de idade – foram identificados como “líderes” dos atos. Gravações de vídeo também permitiram a identificação deles.
A Polícia Militar também divulgou que, além dos 24 autuados por depredação do terminal , outras duas pessoas – de 19 e 22 anos – foram presas por se aproveitarem do tumulto para furtar objetos, como bebedouros de água, materiais de escritório e equipamentos para impressão de cartões de transporte. Um dos detidos estava levando os objetos dentro de um carro, segundo a Polícia Militar.
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CONTRA O MONOPÓLIO
WALTER RABELO DIZ QUE O POVO DEVE FAZER MANIFESTO NA EMPRESA UNIÃO TRANSPORTES
O jornalista e deputado Walter Rabelo disse que ao invés de depredar patrimônio público, os manifestam que promoveram o mais quebra-quebra no Terminal André Maggi em Várzea Grande deveriam ir para empresa União Transportes que monopoliza o sistema de transporte coletivo no município e despejar sua ira contra a empresa não com o bem coletivo como fizeram.
Disposto e decidido ele ainda afirmou “Se precisar eu vou junto, me chama”
FONTE VG NEWS
domingo, 3 de março de 2013
Modernidade e alternativas
Celebramos discussões sobre as mais variadas
temáticas.
Hoje é a acessibilidade.
A idéia geral de acessibilidade se reporta
aos portadores de necessidades especiais.
Estes são os que mais precisam,
contudo, a acessibilidade diz respeito a todos.
Não há como deixar de observar as complicações que estão ocorrendo nas
ruas, avenidas e estradas brasileiras.
Alguns reconhecem o caos.
Está ruim e
difícil, mas, não sejamos extremados. O Brasil precisou e muito dos empregos
gerados pelas montadoras e por isso, os incentivos e os financiamentos
ocorreram e proporcionou a muitos brasileiros o acesso ao seu automóvel.
Isso é
fato.
Nos últimos dez anos, coincidentemente com governos petistas, o Brasil
teve um extraordinário desenvolvimento e aumento da renda retirando milhões de
pessoas da condição de indignidade humana – que é a pobreza extrema.
A classe
média brasileira foi expandida e a base de consumo de automóveis acompanhou.
Perfeitamente natural afinal o automóvel era também uma afirmação social. Hoje,
o momento é outro.
Moderno é utilizar transporte público, bicicleta ou
programar um sistema de carona solidária.
Por falar em alternativa e
modernidade é tempo de se propor algum tipo de incentivo fiscal e legal a
substituição do automóvel – quando possível – pelas bicicletas ou motocicletas
elétricas ou movidas com combustíveis alternativos e menos poluentes.
Necessário implementar nas cidades ciclovias, áreas seguras para estacionamento
e inclusive, as próprias empresas incentivarem esse tipo de transporte como indutor
da qualidade de vida e da saúde de seus funcionários, criando as condições para
que isso ocorra.
Essa mudança comportamental irá ocasionar maior espaço, menos
poluição e condições para que o poder público possa promover a acessibilidade
dos portadores de necessidades especiais e de pedestres que cada vez mais são
forçados a disputar com os automóveis o espaço das calçadas, ruas e avenidas.
Não importa quem esteja no governo, é pouco provável que alguém encontre uma
solução racional para que não ocorram congestionamentos, acidentes, perdas de
vida, patrimônio e violência, sem que busque-se uma solução alternativa.
Vamos
pensar o automóvel de passeio, para o passeio.
Hilda Suzana Veiga Settineri
Alô Cuiabá, Alô Mato Grosso.....
Alô Cuiabá, alô Mato Grosso...
Chegou o
momento de implantar a Lei 12.527 (Lei da Informação). Nada de protelar,
engavetar ou omitir.
O cidadão contribuinte tem o direito de saber como estão
sendo geridos os recursos públicos.
Não é somente disponibilizar em dados.
É
preciso que seja informação, pois nem todos possuem conhecimentos técnicos ou
jurídicos de determinadas matérias.
A chegada da tecnologia da informação é
fundamental mas, insuficiente.
Nem todos têm o efetivo acesso a computador
internet e domínio das ferramentas disponibilizadas.
Ainda em 2012, quando
trabalhava junto ao gabinete do vereador Lúdio Cabral, do PT, foi elaborado e
encaminhado ao vice-prefeito no exercício da função, um anteprojeto para que o
alcaide analisasse e o transformasse em proposta do Executivo e fosse enviada a
Câmara.
O anteprojeto visava criar um conselho municipal de transparência e
controle social, com maior participação da sociedade.
Certamente os escabrosos
casos que o atual alcaide tem relatado, embora seja um continuador da
administração anterior, poderiam ser evitados.
Dizem por ai que “bom cabrito não berra” então como continuador da
administração passada, creio que o alcaide deveria tomar atitudes mais
objetivas, entre elas, enviar a Justiça para a responsabilização
administrativa, civil e penal dos autores das situações que estão a gerar
prejuízos ao Município. Não adianta justificar-se não tomando medidas.
Repare bem que não sou eu quem está acusando
ao antigo alcaide, mas, uma série de entrevistas e matérias publicadas em
diversos sites em que se apresenta a situação atual como decorrente de algo
feito ou não acabaram causando transtorno e/ou prejuízos ao Município.
Não se
pode esquecer que o atual alcaide estava abraçado e aprovava o chamado “poeira
zero”, a venda da SANECAP, enfim, batia palmas e tecia loas ao seu antecessor.
Agora,
ao que tudo indica irá adotar os programas do governo federal – menos mal, pois
devido a intransigência dos antecessores vários programas não foram implantados
e outros foram apresentados a sociedade como do Município, como é o caso do
Segundo Tempo.
Será que implantando os projetos e programas do governo federal
o alcaide irá dar o crédito?
Indicar qual é a efetiva contrapartida do
Município?
Tem muitas obras sendo feitas
em Cuiabá cuja origem ou fonte de financiamento é do governo federal e sei lá,
parecem que se esqueceram de mencionar.
A Lei de Informação obriga os gestores
públicos a esmiuçar claramente isso, para que qualquer cidadão compreenda e
possa reconhecer comprometimento, méritos e principalmente intervir solicitando
correções ou esclarecimentos em situações nebulosas.
Repare que a maioria, nem todas, das
informações vem organizada (disposta) de tal modo que apenas uma parcela da
população pode compreendê-la, isso é intencional e a Lei de Informação
sancionada pela presidenta Dilma quer afastar essa prática.
Marco Antonio Veiga
sexta-feira, 1 de março de 2013
REFORMA POLÍTICA E LISTA FECHADA
REFORMA POLÍTICA JÁ!
É uníssono o clamor pelo aprimoramento do processo eleitoral.
Acho prudente resolver tema por tema para que não ocorra a perda do foco.
O
principal é que a atual forma de arrecadação de recursos pelos candidatos e
partidos políticos encontra-se superada. E mais que isso, favorece a
transformação da chamada doação de campanha, principalmente as realizadas por
pessoas jurídicas, em investimentos futuro.
É como se as eleições fosse uma
bolsa de ações e a vitória de um candidato ou partido significasse melhores
possibilidades dos interesses dos pseudos doadores serem concretizados. O que
se torna mais grave ainda é que essas doações são legais e gozam de abatimento
tributário, portanto, é dinheiro público, indireto, permitindo que se obtenha
vantagens moralmente indefensáveis, desequilibre-se a balança e pende-se
favoravelmente àqueles candidatos ou partidos que estão alinhados com o
pensamento ou interesses das classes hegemônicas.
Não é atoa que os setores
conservadores são contra ao financiamento público de campanha, pois isso
retiraria a grande vantagem que atualmente possuem.
Ocorre que existe
divergências em relação a proposta de instituir a lista fechada, o que
caracterizaria uma espécie de eleição indireta.
Nesse sistema os partidos
políticos indicariam uma lista e o eleitor votaria nela.
Trata-se de uma
maneira dissimulada de delegar ao Partido o direito de escolha dos eleitos.
Imagine no seu Município, no seu partido, seja ele de direita ou esquerda, quem
seriam os primeiros nomes, senão aqueles que estão com o controle dos
respectivos diretórios, os demais seriam coadjuvantes e carregadores de votos.
Acho, portanto, prudente aos partidos políticos se centrarem na aprovação do
financiamento público de campanha e suas regras.
O fortalecimento dos partidos
se opera através da representação digna dos eleitos e que se não cumprirem as
normas estatutárias devem sair e deixar o mandato para o partido.
Dificilmente
alguém consegue obter o coeficiente eleitoral apenas com os seus votos.
Em cada
mandato sempre existe a colaboração daqueles candidatos do partido que
“puxaram” votos para a legenda e que se o titular não honrar, portanto, o
compromisso partidário deve devolver o mandato ao partido e ser substituído.
Isso deve ficar claro na lei eleitoral e não apenas na interpretação dos
tribunais.
Sejamos claros, queremos financiamento público de campanha e somos
contra qualquer sistema que tipifique eleição indireta.
Hilda Suzana Veiga Settineri
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
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